BV-FAPESP: projetos de pesquisa conduzidos no centro com apoio da FAPESP
Redoxoma Na Mídia: notícias sobre o centro
O Centro de Processos Redox em Biomedicina (Redoxoma) é uma rede multidisciplinar de pesquisadores focados em uma abordagem concertada para investigar processos redox. Estes processos envolvem reações de transferência de elétrons através de radicais livres ou intermediários não radicalares, e tem um potencial único para elucidar vias bioquímicas subjacentes à (pato)fisiologia de células e órgãos, bem como para revelar os mecanismos de doença e alvos terapêuticos. Este enorme potencial ainda não foi realizado, principalmente devido ao insuficiente conhecimento dos mecanismos moleculares desses processos.
O Redoxoma aborda questões relevantes para superar tais limitações e permitir a elaboração de estratégias antioxidantes eficazes e de biomarcadores relevantes. Especificamente,são investigados: 1) Geração e controle de oxidantes e radicais em sistemas biológicos; 2) Reatividade química de oxidantes e radicais em ambientes biológicos e consequentes alterações na estrutura e função de biomoléculas; 3) Os mecanismos e redes envolvidos nos processos de sinalização redox relevantes para doenças; 4 ) Aplicações diagnósticas e terapêuticas de processos redox. Tais investigações constituem um conjunto coerente de estudos interligados objetivando preencher lacunas conceituais da área e promover avanços tecnológicos e educacionais.
A abrangência dos processos redox abre muitas possibilidades de aplicações tecnológicas. Diversos setores industriais públicos e privados podem ser beneficiados com as novas tecnologias desenvolvidas pelo Redoxoma, variando entre aqueles em que o Brasil já adquiriu liderança internacional (cuidados pessoais, perfumes, cosméticos, bioenergia) e aqueles incipientes, ainda não competitivos nos mercados nacional e internacional (farmacêuticos, dispositivos médicos, diagnósticos, cuidados ambientais). O principal objetivo é inovar nesses setores industriais. A implementação de um laboratório (Plataforma de Análise Redox - RAP), que será aberto para uso por pesquisadores básicos e clínicos, fornecerá ferramentas analíticas no estado da arte para a avaliação de processos redox. Marcadores de estado redox poderão facilitar a detecção precoce de fatores de risco para uma série de doenças, permitindo o desenho de intervenções adequadas e maximizando as chances de sucesso terapêutico.
Em termos de educação e difusão do conhecimento, o centro Redoxoma tem como alvo estudantes de todos os níveis (ensino fundamental, ensino médio, graduação, pós-graduação), professores e público em geral. As ações estão estruturadas em torno de quatro eixos principais: 1) Cursos: desenvolvimento de cursos para pós-graduação e graduação e para professores em educação continuada; 2) Recursos didáticos : desenvolvimento de materiais curriculares para complementar as aulas de ciências e de atividades experimentais em um site; 3) Divulgação científica: uma exposição permanente em um museu de ciência e o desenvolvimento de um website; e 4) Projetos educacionais: iniciação à investigação científica em nível colegial supervisionada por professores. Além disso, este plano e as ações dele derivadas serão usados como material para pesquisa acadêmica em Educação em Ciências.
03/04/2024
Artigo publicado por grupo do Centro de Processos Redox em Biomedicina revela a ligação entre o transporte de cálcio no interior das mitocôndrias e o processo de autofagia, pelo qual a célula degrada e reaproveita parte de seus componentes
20/10/2023
Desenvolvido por pesquisadores da USP, processo propõe usar partículas de sílica revestidas com melanina em formulações para proteger a pele não só dos raios UVA e UVB, como também da luz visível
21/08/2023
Em artigo de revisão, grupo da USP faz uma análise abrangente da ação, na pele humana, dos chamados fotossensibilizadores endógenos – moléculas produzidas pelo organismo quando exposto à luz
26/06/2023
Pesquisadores da USP observaram os efeitos da adiponectina em testes feitos com amostras de sangue de pessoas magras e obesas. Descoberta aponta novos caminhos para o tratamento do diabetes tipo 2 e disfunções relacionadas